A TERAPIA REICHIANA: VEGETOTERAPIA CARACTEROANALÍTICA
Wilhelm Reich, enquanto exercia a Psicanálise na Clínica Psicanalítica de Viena e coordenou os célebres Seminários sobre a Técnica Analítica na década de 20, contribuiu para ampliar a função do corpo na psicoterapia, ao desenvolver seus estudos sobre as defesas caracteriológicas, observando as reações somáticas advindas do processo de interpretação e intervenção na dinâmica psíquica dos pacientes, na interpretação e na relação transferência/resistência. Elaborou o conceito de couraça de caráter, como forma de compreender as tensões musculares subjacentes às defesas psicológicas vividas pelo sujeito em análise, ao entrar em contato com os conteúdos dolorosos e ameaçadores que foram recalcados. A partir de suas investigações e seu interesse na interface entre o conceito metapsicológico de libido desenvolvido por Freud e a produção de energia bioelétrica e metabólica no corpo decorrente da circulação orgânica no ato sexual, Reich criou a vegetoterapia caracteroanalítica, que consiste numa abordagem em que o analista intervém diretamente no corpo dos pacientes, através de um entendimento econômico e energético da psicodinâmica dos sintomas, interrelacionando aspectos somáticos com os conflitos inconscientes do sujeito, atuando diretamente nos bloqueios emocionais decorrentes da estase – energia libidinal acumulada decorrente do processo de frustrações no desenvolvimento psicossexual infantil.
A observação das resistências em sua prática como psicanalista fez com que Reich aprofundasse o seu caminho "biopsicoterapêutico". Utilizou essas observações para compreender e estudar o comportamento dos pacientes, começou a dar mais atenção às manifestações da estrutura corporal e suas correspondentes atitudes, relacionando-as com o comportamento caracterial. E aquilo que no início era apenas uma observação e uma sinalização para o paciente tornou-se um novo método de trabalho, com intervenções diretamente voltadas às áreas de tensão corporal. Por trás de tudo isso existia o paradigma de que os distúrbios emocionais do paciente instalam-se no corpo sob a forma de tensões, posturas contraídas, bloqueios de energia, tipos característicos de movimento e rigidez, originando a estase energética, energia essa ligada à sexualidade freudiana, a libido, energia que impulsiona a vida e ao prazer, que pode estar bloqueada, acumulada negativamente no organismo, causando as couraças e dificuldades no fluxo energético.
Reich preocupava-se com a comprovação da realidade física da libido. Freud descrevera a libido como uma força biológica indefinida, porém as pesquisas de Reich identificavam essa força como uma energia elétrica, diferente em certas partes do corpo — sobretudo nas zonas erógenas — que se alterava com a excitação sexual. Essa energia corresponde às correntes vegetativas do corpo. Sob esse prisma, Reich tenta, então, formular o movimento que acontece durante o orgasmo: TENSÃO MECÂNICA - CARGA BIOELÉTRICA - DESCARGA BIOELÉTRICA - RELAXAMENTO, que denominou de "fórmula do orgasmo", que se aplica a todos os seres vivos, nesse movimento contínuo de contração e expansão – a pulsação característica do estado de saúde.
A partir daí desenvolveu uma nova forma de abordar o desconforto emocional, a psicopatologia e as enfermidades. Esta nova abordagem, inicialmente chamada de vegetoterapia caractero-analítica e depois orgonoterapia. Tal metodologia mantém os princípios psicanalíticos básicos integrando elementos do corpo somático e do corpo energético tanto no diagnóstico como no processo psicoterapêutico. Facilita a expressão direta das emoções, potencializando as recordações e, portanto, a possibilidade de elaboração analítica. Depois dessas descobertas desenvolveu-se todo o movimento das terapias psico-corporais neoreichianas, como a Análise Bioenergética, a Biossíntese, a Massagem Biodinâmica, para citar as mais conhecidas no Brasil. Considerando o homem um sistema complexo e único, a terapia reichiana não separa e nem confere ao psiquismo a primazia em relação ao somático. Soma e psiquê são expressões da unidade energética, assim, o psiquismo é apenas parte de um sistema muito maior que é o homem.
A terapia psicocorporal é uma tentativa de aplicação das leis do funcionamento energético no tratamento do ser humano, trabalhando com o homem – somático e psíquico – de forma integrada. O pressuposto básico é que o organismo humano possui uma dinâmica - sangue, órgãos, respiração, vísceras, todos possuem um movimento de funcionamento, podemos dizer que é o nosso movimento "somático". Os sentimentos também determinam movimentos corporais (contraímos quando sentimos medo, o coração acelera quando sentimos raiva). Então, os movimentos de funcionalidade de cada órgão vão ser influenciados, modificados, facilitados, ou impedidos pelo movimento dos sentimentos e vice-versa, de maneira que o organismo vai se moldando dentro da delimitação do somático e do psíquico. Portanto, a terapia reichiana tenta recuperar o equilíbrio do sistema neurovegetativo através do desbloqueio das tensões corporais cronificadas que impedem o livre fluxo da energia vital.
A vegetoterapia caracteroanalítica atualmente encontra-se fundamentada e sistematizada por Federico Navarro (neuropsiquiatra italiano), sua contribuição está pautada fundamentalmente, em suas técnicas, com o sistema neurovegetativo (simpático e parassimpático), objetivando a genitalidade orgástica do indivíduo inserido na sociedade. Ou seja, através de um trabalho progressivo de análise e movimentação corporal, busca propiciar ao paciente uma auto-regulação energética, ajudando-o a vivenciar sua potencialidade orgástica, o prazer de estar vivo, pulsante, sem bloqueios psicocorporais.
O terapeuta possui uma postura ativa frente ao cliente, através de um trabalho contínuo e contíguo de exercícios, visando a redistribuição e desbloqueio de energia presa (estase) no indivíduo, devido aos traumas que ele pode ter sofrido durante toda a sua história de vida. Para isso, o terapeuta faz uma coleta extensa de dados, através de uma série de entrevistas de anamnese, analisando a história sócio-familiar e orgânica do cliente. Logo após essa fase, parte-se para a terapia propriamente dita, a qual acontece com o cliente deitado em um colchão especial, utilizando-se de massagens de mobilização energética no sentido céfalo-caudal. De acordo com Navarro, esse é um trabalho profundo, suave, sem violência, de dissolução das couraças (bloqueios musculares) no qual o terapeuta tenta metodologicamente compreender e intervir para propiciar um fluido movimento energético no paciente. Após a realização dos actings (movimentos corporais expressivos e mobilizadores de energia), há um momento em que o paciente verbaliza sobre suas reações, e o terapeuta fica numa cadeira ao lado esquerdo dele, o qual corresponde ao cérebro direito, dos sentimentos, maternagem, criatividade, síntese.
A emoção básica trabalhada na vegetoterapia é o medo (desenvolvido no período pré, neo ou pós-natal), o qual paralisa as energias do indivíduo e consiste na origem das doenças psicossomáticas. Esse medo pode estar expresso em entraves energéticos no funcionamento orgânico de algum dos sete anéis energéticos do corpo, que são, de acordo com o desenvolvimento céfalo-caudal:
Dependendo do cliente, a vegetoterapia precisa ter um acompanhamento médico para ajudar a recompor o seu equilíbrio energético, utilizando-se de homeopatia, acumputura e vitaminas. Tudo isso para propiciar uma aumento da energia no corpo, ou uma melhor distribuição da mesma. O terapeuta deve, no momento da anamnese e leitura corporal, fazer um diagnóstico energético de seus pacientes, que segundo Navarro, podem classificados como:
a) hiporgonóticos – pessoas com baixa carga energética, portadoras de núcleo psicótico (bloqueio ocular), que tiveram estresses na vida intra-uterina;
b) desorgonóticos – pessoas portadoras de bastante energia, mas desorganizada no corpo, característico de quadros de traumas na amamentação e desmame;
c) hiperorgonóticos desorgonóticos – pessoas com muita energia, mas desorganizada. Característica de traumas na passagem da criança para o uso intencional da neuromuscularidade (9º mês até a puberdade), envolvendo bloqueios, principalmente, a nível do pescoço e diafragma;
d) hiperorgonóticos - grande quantidade de energia, não canalizada de forma adequada. Característico de bloqueios pélvicos – histeria e neurose.
FONTE: A vegetoterapia como método clínico - contribuições reichianas para a psicossomática - Périsson Dantas - www.psicologado.com
A observação das resistências em sua prática como psicanalista fez com que Reich aprofundasse o seu caminho "biopsicoterapêutico". Utilizou essas observações para compreender e estudar o comportamento dos pacientes, começou a dar mais atenção às manifestações da estrutura corporal e suas correspondentes atitudes, relacionando-as com o comportamento caracterial. E aquilo que no início era apenas uma observação e uma sinalização para o paciente tornou-se um novo método de trabalho, com intervenções diretamente voltadas às áreas de tensão corporal. Por trás de tudo isso existia o paradigma de que os distúrbios emocionais do paciente instalam-se no corpo sob a forma de tensões, posturas contraídas, bloqueios de energia, tipos característicos de movimento e rigidez, originando a estase energética, energia essa ligada à sexualidade freudiana, a libido, energia que impulsiona a vida e ao prazer, que pode estar bloqueada, acumulada negativamente no organismo, causando as couraças e dificuldades no fluxo energético.
Reich preocupava-se com a comprovação da realidade física da libido. Freud descrevera a libido como uma força biológica indefinida, porém as pesquisas de Reich identificavam essa força como uma energia elétrica, diferente em certas partes do corpo — sobretudo nas zonas erógenas — que se alterava com a excitação sexual. Essa energia corresponde às correntes vegetativas do corpo. Sob esse prisma, Reich tenta, então, formular o movimento que acontece durante o orgasmo: TENSÃO MECÂNICA - CARGA BIOELÉTRICA - DESCARGA BIOELÉTRICA - RELAXAMENTO, que denominou de "fórmula do orgasmo", que se aplica a todos os seres vivos, nesse movimento contínuo de contração e expansão – a pulsação característica do estado de saúde.
A partir daí desenvolveu uma nova forma de abordar o desconforto emocional, a psicopatologia e as enfermidades. Esta nova abordagem, inicialmente chamada de vegetoterapia caractero-analítica e depois orgonoterapia. Tal metodologia mantém os princípios psicanalíticos básicos integrando elementos do corpo somático e do corpo energético tanto no diagnóstico como no processo psicoterapêutico. Facilita a expressão direta das emoções, potencializando as recordações e, portanto, a possibilidade de elaboração analítica. Depois dessas descobertas desenvolveu-se todo o movimento das terapias psico-corporais neoreichianas, como a Análise Bioenergética, a Biossíntese, a Massagem Biodinâmica, para citar as mais conhecidas no Brasil. Considerando o homem um sistema complexo e único, a terapia reichiana não separa e nem confere ao psiquismo a primazia em relação ao somático. Soma e psiquê são expressões da unidade energética, assim, o psiquismo é apenas parte de um sistema muito maior que é o homem.
A terapia psicocorporal é uma tentativa de aplicação das leis do funcionamento energético no tratamento do ser humano, trabalhando com o homem – somático e psíquico – de forma integrada. O pressuposto básico é que o organismo humano possui uma dinâmica - sangue, órgãos, respiração, vísceras, todos possuem um movimento de funcionamento, podemos dizer que é o nosso movimento "somático". Os sentimentos também determinam movimentos corporais (contraímos quando sentimos medo, o coração acelera quando sentimos raiva). Então, os movimentos de funcionalidade de cada órgão vão ser influenciados, modificados, facilitados, ou impedidos pelo movimento dos sentimentos e vice-versa, de maneira que o organismo vai se moldando dentro da delimitação do somático e do psíquico. Portanto, a terapia reichiana tenta recuperar o equilíbrio do sistema neurovegetativo através do desbloqueio das tensões corporais cronificadas que impedem o livre fluxo da energia vital.
A vegetoterapia caracteroanalítica atualmente encontra-se fundamentada e sistematizada por Federico Navarro (neuropsiquiatra italiano), sua contribuição está pautada fundamentalmente, em suas técnicas, com o sistema neurovegetativo (simpático e parassimpático), objetivando a genitalidade orgástica do indivíduo inserido na sociedade. Ou seja, através de um trabalho progressivo de análise e movimentação corporal, busca propiciar ao paciente uma auto-regulação energética, ajudando-o a vivenciar sua potencialidade orgástica, o prazer de estar vivo, pulsante, sem bloqueios psicocorporais.
O terapeuta possui uma postura ativa frente ao cliente, através de um trabalho contínuo e contíguo de exercícios, visando a redistribuição e desbloqueio de energia presa (estase) no indivíduo, devido aos traumas que ele pode ter sofrido durante toda a sua história de vida. Para isso, o terapeuta faz uma coleta extensa de dados, através de uma série de entrevistas de anamnese, analisando a história sócio-familiar e orgânica do cliente. Logo após essa fase, parte-se para a terapia propriamente dita, a qual acontece com o cliente deitado em um colchão especial, utilizando-se de massagens de mobilização energética no sentido céfalo-caudal. De acordo com Navarro, esse é um trabalho profundo, suave, sem violência, de dissolução das couraças (bloqueios musculares) no qual o terapeuta tenta metodologicamente compreender e intervir para propiciar um fluido movimento energético no paciente. Após a realização dos actings (movimentos corporais expressivos e mobilizadores de energia), há um momento em que o paciente verbaliza sobre suas reações, e o terapeuta fica numa cadeira ao lado esquerdo dele, o qual corresponde ao cérebro direito, dos sentimentos, maternagem, criatividade, síntese.
A emoção básica trabalhada na vegetoterapia é o medo (desenvolvido no período pré, neo ou pós-natal), o qual paralisa as energias do indivíduo e consiste na origem das doenças psicossomáticas. Esse medo pode estar expresso em entraves energéticos no funcionamento orgânico de algum dos sete anéis energéticos do corpo, que são, de acordo com o desenvolvimento céfalo-caudal:
- olhos, ouvidos e nariz (telereceptores) – ligados a gênese da psicose (distorção na interpretação e compreensão do mundo);
- boca – zona primordial da afetividade e ligação primária com a mãe, com bloqueios energéticos ligados aos transtornos depressivos;
- pescoço – separação entre corpo e cabeça, área bastante sensível, pois propicia canal onde passam a alimentação e a respiração. Área onde se encontra a garganta, canal expressivo da voz e emoção – bloqueios revelam tendências narcisistas e de exagerado controle (medo de perder a cabeça – loucura);
- tórax e braços – expressam identidade biológica e sensação de eu – área do coração;
- diafragma – músculo bastante ativo na respiração, característico de atitudes masoquistas de ansiedade, culpa e ansiedade frente ao prazer sexual;
- abdômen – vísceras e emoções encontram-se nessa área, que pode estar bloqueada, revelando dificuldade de contato com os sentimentos. Está ligada ao controle dos esfíncteres e tendências à meticulosidade e obsessão;
- pélvis e pernas – predomínio da sexualidade genital. Na criança, dificuldades na fase fálica podem causar contrações que impedem o fluxo de energia chegar ao genitais, caracterizando quadros como histeria, por exemplo.
Dependendo do cliente, a vegetoterapia precisa ter um acompanhamento médico para ajudar a recompor o seu equilíbrio energético, utilizando-se de homeopatia, acumputura e vitaminas. Tudo isso para propiciar uma aumento da energia no corpo, ou uma melhor distribuição da mesma. O terapeuta deve, no momento da anamnese e leitura corporal, fazer um diagnóstico energético de seus pacientes, que segundo Navarro, podem classificados como:
a) hiporgonóticos – pessoas com baixa carga energética, portadoras de núcleo psicótico (bloqueio ocular), que tiveram estresses na vida intra-uterina;
b) desorgonóticos – pessoas portadoras de bastante energia, mas desorganizada no corpo, característico de quadros de traumas na amamentação e desmame;
c) hiperorgonóticos desorgonóticos – pessoas com muita energia, mas desorganizada. Característica de traumas na passagem da criança para o uso intencional da neuromuscularidade (9º mês até a puberdade), envolvendo bloqueios, principalmente, a nível do pescoço e diafragma;
d) hiperorgonóticos - grande quantidade de energia, não canalizada de forma adequada. Característico de bloqueios pélvicos – histeria e neurose.
FONTE: A vegetoterapia como método clínico - contribuições reichianas para a psicossomática - Périsson Dantas - www.psicologado.com
A ANÁLISE BIOENERGÉTICA
A Análise Bioenergética é uma psicoterapia somática baseada na premissa de que não existe separação fundamental entre mente e corpo. Possibilita uma compreensão unificada da personalidade em termos do corpo e seus processos energéticos utilizando-se de princípios combinados da psicanálise (dinâmica da transferência e da contratransferência e a importância da relação terapêutica no processo de tratamento) e do trabalho corporal: nos níveis do somático, do desenvolvimento e da relação. O conceito integrador é que corpo e mente formam uma unidade.
Nós somos os nossos corpos como também nossos pensamentos, emoções, sensações e ações. Ela ajuda a pessoa a compreender seus problemas emocionais, a natureza e a origem dos conflitos internos e trabalha para liberar os padrões de tensão muscular de modo que os sintomas são aliviados e podem ocorrer mudanças na personalidade. A história pessoal está armazenada na estrutura no corpo. Todas as experiências vividas - o impacto das relações da primeira infância, traumas físicos e emocionais, por exemplo - são armazenados e contidos no corpo na forma de padrões de tensão muscular crônica.
Esses padrões inconscientes e os problemas emocionais neles representados limitam a capacidade da pessoa viver e funcionar livre e plenamente. Um dos conceitos centrais da Análise Bioenergética que foi criado Dr. Lowen, e vem sendo expandido no contemporâneo é o conceito de Grounding. Grounding um dos conceitos centrais da bionergética introduzido pelo descreve o contato energético da pessoa com a realidade. Para que haja um bom contato energético é necessário que a energia flua livremente para as áreas de nosso corpo com as quais nós mantemos contato com o mundo: os órgãos dos sentidos, braços e mãos, pernas e pés, pele e áreas sexuais. Da pessoa que está bem (grounded) centrada se diz que "tem os pés no chão" isto é, ela sente a conexão entre seus pés e o chão em que estão apoiados.
Grounding, outro conceito introduzido pelo Dr. Lowen, descreve o contato energético com a realidade. A fim de ter bom contato energético é necessário que a energia flua livremente para aquelas áreas de nosso corpo com as quais nós mantemos contato com o mundo: os órgãos dos sentido, braços e mãos, pernas e pés, a pele e áreas sexuais. Observe um bebê ou uma criança pequena que chore, está zangada faz birra, todo seu corpo participa e seus movimentos são verdadeiramente harmoniosos. A pessoa que está bem (grounded) centrada se diz que "tem os pés no chão" isto é , ela sente a conexão entre seus pés e o chão em que estão apoiados.
À medida em que crescemos, usualmente experienciamos que, algumas das nossas livre expressões emocionais freqüentemente são recebidas com desaprovação, rejeição, humilhação ou punição. Assim, aprendemos a controlar expressões que apresentam conseqüências. Nós permanentemente inibimos os músculos envolvidos nessas expressões através de uma tensão crônica inconsciente.
Bloqueios na garganta e na mandíbula restringem nosso choro e nosso grito; eles também inibem nosso gargalhada e o canto. Bloqueios nos ombros e braços restringem não somente nosso desejo de agarrar ou bater Bloqueios no abdômen também restringem nosso chorar e gritar, tanto quanto nossa respiração e o suspirar. Músculos tensos em nossas pernas e pés enfraquecem nossas reivindicações; também diminuem nossa capacidade de levantarmos e sermos independentes.
Existem muitos músculos que conectam a cintura pélvica com o tronco e as pernas, como também os músculos inferiores das costas, os músculos das nádegas e os das coxas. Há também os músculos que formam o assoalho pélvico. Todos eles estão envolvidos no controle de nossas funções sexuais e excretórias. Estas tensões crônicas debilitam nossa sexualidade e freqüentemente causam dores na região lombar ou incontinência urinária.
Dr. Lowen fez ainda outra descoberta importante. Enquanto nos mantemos a ilusão de que nós podemos receber enquanto adulto o que não pudemos receber enquanto criança e que isto eliminará nossa depressão, estamos predestinado a fracassar. Nenhuma aprovação e amor do terapeuta ou companheiro pode preencher a experiência perdida. Quando nós éramos pequenos nós fomos persuadidos que tínhamos que permanecer bloqueados certamente não podia ser evitado na sua auto expressão a fim de sobreviver. Entretanto, nós continuamos a desejar ser aceito , nosso lado escuro de ser amado pelo que somos , então nós podemos nos sentir aceito na nossa totalidade. Nós também temos a sensação que se deixarmos ir as tensões crônicas muscular revelaria esta parte inaceitável. Suportar este risco não é fácil. Inconscientemente nós estamos convencidos que teríamos sido abandonados e teríamos que viver sem amor se nós revelarmos nosso self real. Isto era o que nós pensávamos ser a verdade quando éramos crianças. Através do grounding e do sentimento de ter um corpo energizado podemos viver nossa realidade adulta e assim perceber que querer preencher a experiência da falta na infância é uma ilusão.
A Análise Bioenergética combina de uma forma única os princípios fundamentais da Psicanálise com o trabalho direto nos níveis do somático, do desenvolvimento e da relação. O conceito integrador é que corpo e mente formam uma unidade. Nos somos os nossos corpos como também nossos pensamentos, emoções, sensações e ações. Logo, a Análise Bioenergética centra-se nos processos biológicos envolvidos na saúde.
FONTE: www.bioenergetica.com.br, www.ligare.psc.br
Nós somos os nossos corpos como também nossos pensamentos, emoções, sensações e ações. Ela ajuda a pessoa a compreender seus problemas emocionais, a natureza e a origem dos conflitos internos e trabalha para liberar os padrões de tensão muscular de modo que os sintomas são aliviados e podem ocorrer mudanças na personalidade. A história pessoal está armazenada na estrutura no corpo. Todas as experiências vividas - o impacto das relações da primeira infância, traumas físicos e emocionais, por exemplo - são armazenados e contidos no corpo na forma de padrões de tensão muscular crônica.
Esses padrões inconscientes e os problemas emocionais neles representados limitam a capacidade da pessoa viver e funcionar livre e plenamente. Um dos conceitos centrais da Análise Bioenergética que foi criado Dr. Lowen, e vem sendo expandido no contemporâneo é o conceito de Grounding. Grounding um dos conceitos centrais da bionergética introduzido pelo descreve o contato energético da pessoa com a realidade. Para que haja um bom contato energético é necessário que a energia flua livremente para as áreas de nosso corpo com as quais nós mantemos contato com o mundo: os órgãos dos sentidos, braços e mãos, pernas e pés, pele e áreas sexuais. Da pessoa que está bem (grounded) centrada se diz que "tem os pés no chão" isto é, ela sente a conexão entre seus pés e o chão em que estão apoiados.
Grounding, outro conceito introduzido pelo Dr. Lowen, descreve o contato energético com a realidade. A fim de ter bom contato energético é necessário que a energia flua livremente para aquelas áreas de nosso corpo com as quais nós mantemos contato com o mundo: os órgãos dos sentido, braços e mãos, pernas e pés, a pele e áreas sexuais. Observe um bebê ou uma criança pequena que chore, está zangada faz birra, todo seu corpo participa e seus movimentos são verdadeiramente harmoniosos. A pessoa que está bem (grounded) centrada se diz que "tem os pés no chão" isto é , ela sente a conexão entre seus pés e o chão em que estão apoiados.
À medida em que crescemos, usualmente experienciamos que, algumas das nossas livre expressões emocionais freqüentemente são recebidas com desaprovação, rejeição, humilhação ou punição. Assim, aprendemos a controlar expressões que apresentam conseqüências. Nós permanentemente inibimos os músculos envolvidos nessas expressões através de uma tensão crônica inconsciente.
Bloqueios na garganta e na mandíbula restringem nosso choro e nosso grito; eles também inibem nosso gargalhada e o canto. Bloqueios nos ombros e braços restringem não somente nosso desejo de agarrar ou bater Bloqueios no abdômen também restringem nosso chorar e gritar, tanto quanto nossa respiração e o suspirar. Músculos tensos em nossas pernas e pés enfraquecem nossas reivindicações; também diminuem nossa capacidade de levantarmos e sermos independentes.
Existem muitos músculos que conectam a cintura pélvica com o tronco e as pernas, como também os músculos inferiores das costas, os músculos das nádegas e os das coxas. Há também os músculos que formam o assoalho pélvico. Todos eles estão envolvidos no controle de nossas funções sexuais e excretórias. Estas tensões crônicas debilitam nossa sexualidade e freqüentemente causam dores na região lombar ou incontinência urinária.
Dr. Lowen fez ainda outra descoberta importante. Enquanto nos mantemos a ilusão de que nós podemos receber enquanto adulto o que não pudemos receber enquanto criança e que isto eliminará nossa depressão, estamos predestinado a fracassar. Nenhuma aprovação e amor do terapeuta ou companheiro pode preencher a experiência perdida. Quando nós éramos pequenos nós fomos persuadidos que tínhamos que permanecer bloqueados certamente não podia ser evitado na sua auto expressão a fim de sobreviver. Entretanto, nós continuamos a desejar ser aceito , nosso lado escuro de ser amado pelo que somos , então nós podemos nos sentir aceito na nossa totalidade. Nós também temos a sensação que se deixarmos ir as tensões crônicas muscular revelaria esta parte inaceitável. Suportar este risco não é fácil. Inconscientemente nós estamos convencidos que teríamos sido abandonados e teríamos que viver sem amor se nós revelarmos nosso self real. Isto era o que nós pensávamos ser a verdade quando éramos crianças. Através do grounding e do sentimento de ter um corpo energizado podemos viver nossa realidade adulta e assim perceber que querer preencher a experiência da falta na infância é uma ilusão.
A Análise Bioenergética combina de uma forma única os princípios fundamentais da Psicanálise com o trabalho direto nos níveis do somático, do desenvolvimento e da relação. O conceito integrador é que corpo e mente formam uma unidade. Nos somos os nossos corpos como também nossos pensamentos, emoções, sensações e ações. Logo, a Análise Bioenergética centra-se nos processos biológicos envolvidos na saúde.
FONTE: www.bioenergetica.com.br, www.ligare.psc.br
PSICOTERAPIA SOMÁTICA BIOSSÍNTESE
Freud acreditava que um dia a psicanálise descobriria as suas funções orgânicas.Wilhem Reich, com a sua teoria consistente sobre a análise do caráter, através do que ele chamava de “vegetoterapia”, terapia que trabalha com as raízes fisiológicas das neuroses do corpo, fornecia esses fundamentos orgânicos.
Reich lançou as bases para uma psicologia somática. Hoje podemos considerá-lo o pai de todas as terapias atuais que trabalham com a vida emocional do corpo, como a gestalt-terapia, criada por Fritz Perls, que foi paciente e aluno de Reich. A análise bioenergética, criada em Nova York em 1956, por Alexander Lowen e John Pierrakos, médicos treinados por Reich. Gerda Boysen fundou o Centro de Psicologia Dinâmica em Londres em 1970, onde desenvolveu o trabalho terapêutico que Reich tinha iniciado na Escandinávia.
Atualmente, a psicologia somática tem crescido a partir de várias raízes além daquelas desenvolvidas por Reich. Stanley Kelleman, professor sênior de bioenergética, criou o Centro de Estudos Energéticos em 1970 e desenvolveu uma vasta teoria e uma prática dos processos somáticos, unindo o conceito de tônus muscular e da pulsação do tecido à biologia dos sonhos e à poesia da formação do corpo.
A Biossíntese começou seu trabalho terapêutico com base na abordagem bioenergética de Reich, a palavra “bioenergética” descreve todos os processos vitais do corpo.Biossíntese significa a integração da vida. O termo foi usado pioneiramente por Francis Mott, um inglês que desenvolveu um método de psicologia configuracional baseado em profundos estudos da vida intra-uterina. Desde 1975 a Biossíntese, através do seu fundador David Boadella, vem desenvolvendo uma abordagem terapêutica fundamentada em conhecimentos derivados da embriologia.
O conceito central da Biossíntese é que existem três correntes energéticas fundamentais, ou “fluxos vitais”, fluindo no corpo e ligados às camadas germinativas celulares (ectoderma, endoderma e mesoderma) do óvulo fecundado, a partir do qual se formam os diversos sistemas orgânicos. Essas correntes se expressam num fluxo de movimento por todos os caminhos musculares; num fluxo de percepções, pensamentos e imagens que percorrem o sistema neuro-sensorial; e num fluxo de vida emocinal que está localizado no centro do corpo e flui através dos órgãos do tronco. Um stress antes do nascimento, durante a infância ou no decorrer da vida, quebra a integração destas três correntes.
Na Biossíntese, a reintegração terapêutica trabalha com o desbloqueio da respiração e dos centros da emoção (centering), com a retonificação dos músculos e a integração postural (grounding), e com a vinculação e a organização da experiência através do contato visual e comunicação verbal (facing).
A teoria embriológica tem sido aprofundada pelo conhecimento adquirido através de Francis Mott, em Configurational Psycology; Frank Lake, em Clinical Theology e; Otto Hartman, em Dynamic Morphology.
O trabalho de integração entre ação, sentimento e pensamento constitui o fundamento externo da Biossíntese. Existe ainda um fundamento interno, que sustenta a essência ou espírito de cada pessoa. O trabalho do dinamarquês Robert Moore sobre o equilíbrio psíquico obtido através de imagens mentais da respiração e do rebalanceamento do campo de energia do corpo é uma das mais recentes correntes nessa direção.
Na Biossíntese, David Boadella desenvolveu uma teoria do trabalho terapêutico de reintegração que demonstra que ela é a expressão de dois temas fundamentais, mais profundos que a Psicologia ou que a Biologia. Na verdade, são temas básicos que sustentam o aparecimento da matéria e da vida, assim como a integridade do corpo e a formação do self. Estes temas são os seguintes:
Reich lançou as bases para uma psicologia somática. Hoje podemos considerá-lo o pai de todas as terapias atuais que trabalham com a vida emocional do corpo, como a gestalt-terapia, criada por Fritz Perls, que foi paciente e aluno de Reich. A análise bioenergética, criada em Nova York em 1956, por Alexander Lowen e John Pierrakos, médicos treinados por Reich. Gerda Boysen fundou o Centro de Psicologia Dinâmica em Londres em 1970, onde desenvolveu o trabalho terapêutico que Reich tinha iniciado na Escandinávia.
Atualmente, a psicologia somática tem crescido a partir de várias raízes além daquelas desenvolvidas por Reich. Stanley Kelleman, professor sênior de bioenergética, criou o Centro de Estudos Energéticos em 1970 e desenvolveu uma vasta teoria e uma prática dos processos somáticos, unindo o conceito de tônus muscular e da pulsação do tecido à biologia dos sonhos e à poesia da formação do corpo.
A Biossíntese começou seu trabalho terapêutico com base na abordagem bioenergética de Reich, a palavra “bioenergética” descreve todos os processos vitais do corpo.Biossíntese significa a integração da vida. O termo foi usado pioneiramente por Francis Mott, um inglês que desenvolveu um método de psicologia configuracional baseado em profundos estudos da vida intra-uterina. Desde 1975 a Biossíntese, através do seu fundador David Boadella, vem desenvolvendo uma abordagem terapêutica fundamentada em conhecimentos derivados da embriologia.
O conceito central da Biossíntese é que existem três correntes energéticas fundamentais, ou “fluxos vitais”, fluindo no corpo e ligados às camadas germinativas celulares (ectoderma, endoderma e mesoderma) do óvulo fecundado, a partir do qual se formam os diversos sistemas orgânicos. Essas correntes se expressam num fluxo de movimento por todos os caminhos musculares; num fluxo de percepções, pensamentos e imagens que percorrem o sistema neuro-sensorial; e num fluxo de vida emocinal que está localizado no centro do corpo e flui através dos órgãos do tronco. Um stress antes do nascimento, durante a infância ou no decorrer da vida, quebra a integração destas três correntes.
Na Biossíntese, a reintegração terapêutica trabalha com o desbloqueio da respiração e dos centros da emoção (centering), com a retonificação dos músculos e a integração postural (grounding), e com a vinculação e a organização da experiência através do contato visual e comunicação verbal (facing).
A teoria embriológica tem sido aprofundada pelo conhecimento adquirido através de Francis Mott, em Configurational Psycology; Frank Lake, em Clinical Theology e; Otto Hartman, em Dynamic Morphology.
O trabalho de integração entre ação, sentimento e pensamento constitui o fundamento externo da Biossíntese. Existe ainda um fundamento interno, que sustenta a essência ou espírito de cada pessoa. O trabalho do dinamarquês Robert Moore sobre o equilíbrio psíquico obtido através de imagens mentais da respiração e do rebalanceamento do campo de energia do corpo é uma das mais recentes correntes nessa direção.
Na Biossíntese, David Boadella desenvolveu uma teoria do trabalho terapêutico de reintegração que demonstra que ela é a expressão de dois temas fundamentais, mais profundos que a Psicologia ou que a Biologia. Na verdade, são temas básicos que sustentam o aparecimento da matéria e da vida, assim como a integridade do corpo e a formação do self. Estes temas são os seguintes:
- O processo formativo da natureza. A emergência de altos níveis de organização a partir de níveis mais baixos é uma lei natural básica num sistema aberto. O princípio da autocura, a alma da terapia, é uma expressão dessa lei;
- O campo organizacional. O processo formativo deve ser potencializado por condições apropriadas. Sem isso, a auto-organização não acontece. Para ter um desenvolvimento mais saudável, a criança precisa da presença dos pais com os quais mantenha um contato constante, capaz de gerar o “organizador biológico” (Mahler) necessário a um crescimento normal. No processo de transformação de padrões de sentimentos e expressões que estão bloqueados, o elemento mais importante é a receptividade viva de outro ser humano.
PSICOLOGIA BIODINÂMICA
A Psicologia Biodinâmica propõe-se a ser uma uma visão de mundo em que corpo e mente são elementos de um mesmo organismo, na qual o ser humano é visto como vivendo em função de dois movimentos: a homeostase, ou seja, a busca do equilíbrio e da auto-regulação; e a evolução pela mudança e pelo movimento.Tem como princípio o respeito à singularidade de cada ser humano, buscando incentivar sua criatividade, potência e espontaneidade de forma afetiva, tolerante e não-invasiva. Enfatiza o amor, o prazer, o conhecimento, o trabalho e a espiritualidade como fundamentos de uma existência plena. Encontra aplicação prática na Psicoterapia Biodinâmica, que, partindo do cuidado com a relação terapêutica, elemento primordial do processo, propõe-se a perceber cada pessoa como única, propiciando uma intervenção adaptada às suas necessidades e possibilidades e que lhe permita conscientizar o que é inconsciente em um processo gradual e profundo. Enfatiza a proposta de fazer amizade com a resistência e dissolver couraças sem quebrá-las, constituindo-se numa abordagem sistêmica que busca o domínio das diversas formas de intervenção verbal e o trabalho com sonhos e a imaginação, integrando esse trabalho simbólico a duas formas de abordagem somática:
- A Massagem Biodinâmica, que inclui a concepção do contato físico como forma de comunicação não-verbal, a valorização da intenção no toque, o uso de técnicas específicas de massagem adequadas às diversas necessidades de cada fase do processo psicoterápico, dentre elas a massagem psicoperistáltica, que utiliza um estetoscópio colocado sobre o ventre como guia do processo.
- A Vegetoterapia Biodinâmica, que abrange diversas formas de intervenção corporal com efeito sobre a dimensão do psíquico que podem ser aplicadas sem necessariamente haver contato físico com o paciente, incluindo-se aí a associação livre de movimentos, o trabalho com a respiração e exercícios mobilizadores e integradores.
A Psicologia Biodinâmica surgiu na década de 1960, em Londres, quando teve suas bases teóricas e técnicas formuladas por Gerda Boyesen, uma psicóloga e fisioterapeuta norueguesa, e vem influenciando um grande número de profissionais em vários países do mundo desde então.
Filia-se como descendente da visão de mundo da psicanálise ao incorporar como fundamentais:
- a noção da existência de processos mentais inconscientes que são dinamicamente ativos e estão na base dos distúrbios psíquicos e de inúmeros outros fenômenos percebidos na consciência;
- a metapsicologia freudiana como eixo de compreensão dos processos psíquicos;
- o conceito de desenvolvimento psicossexual;
- a importância decisiva da sexualidade na existência humana;
- a psicodinâmica resultante do conflito entre pulsão e defesa como fundamento da compreensão do psiquismo;
- os conceitos de fixação e regressão;
- o estudo dos mecanismos de defesa;
- a clínica baseada nos conceitos de resistência, transferência e contratransferência;
- a formulação de um processo analítico onde são importantes tanto a revelação (conscientizar o que é inconsciente) quanto a criação (no sentido de novas experiências reparadoras que se dão no âmbito da relação terapêutica);
- uma técnica que valoriza a atenção flutuante e a associação livre.
Filia-se como descendente também do pensamento de Wilhelm Reich ao:
- valorizar o trabalho corporal na psicoterapia como decorrência de uma compreensão do ser humano enquanto realidade somática;
- aceitar a importância da respiração e do aparelho locomotor na dinâmica emocional;
- fazer uso do conceito de uma bioenergia em seu raciocínio clínico;
- dar importância primordial, na teoria e na prática, à capacidade humana de auto-regulação somática e psíquica;
- entender a importância de analisar o caráter e agir sobre a couraça muscular;
- valorizar a vitalidade e o prazer como aspectos fundamentais da existência humana;
- mostrar um pendor para o otimismo e a esperança quanto ao futuro da humanidade e à capacidade de cada ser humano superar os obstáculos internos e externos à felicidade individual e coletiva;
- defender com paixão a vida em seus múltiplos aspectos;
- manifestar simpatia pelo que é espontâneo.
Tem sua especificidade ao:
- afirmar a singularidade de cada pessoa, dando pouca ênfase a tipologias;
- valorizar os aspectos lúdicos e prazerosos como um recurso válido na facilitação do desenvolvimento humano;
- enfatizar o trabalho a partir do estímulo interno;
- trazer novos conceitos teóricos e clínicos como personalidade primária e personalidade secundária, couraça secundária, a estratégia de fazer amizade com a resistência, couraça visceral e couraça tissular, ciclo vasomotor;
- acima de tudo, ressaltar o papel das vísceras na psicoterapia corporal, propondo o uso de um estetoscópio sobre o abdômen na massagem e dar atenção aos ruídos peristálticos como guia do processo clínico;
- propor o uso da massagem e do toque como instrumento importante no processo psicoterápico.
FONTE: www.ibpb.com.br
- A Massagem Biodinâmica, que inclui a concepção do contato físico como forma de comunicação não-verbal, a valorização da intenção no toque, o uso de técnicas específicas de massagem adequadas às diversas necessidades de cada fase do processo psicoterápico, dentre elas a massagem psicoperistáltica, que utiliza um estetoscópio colocado sobre o ventre como guia do processo.
- A Vegetoterapia Biodinâmica, que abrange diversas formas de intervenção corporal com efeito sobre a dimensão do psíquico que podem ser aplicadas sem necessariamente haver contato físico com o paciente, incluindo-se aí a associação livre de movimentos, o trabalho com a respiração e exercícios mobilizadores e integradores.
A Psicologia Biodinâmica surgiu na década de 1960, em Londres, quando teve suas bases teóricas e técnicas formuladas por Gerda Boyesen, uma psicóloga e fisioterapeuta norueguesa, e vem influenciando um grande número de profissionais em vários países do mundo desde então.
Filia-se como descendente da visão de mundo da psicanálise ao incorporar como fundamentais:
- a noção da existência de processos mentais inconscientes que são dinamicamente ativos e estão na base dos distúrbios psíquicos e de inúmeros outros fenômenos percebidos na consciência;
- a metapsicologia freudiana como eixo de compreensão dos processos psíquicos;
- o conceito de desenvolvimento psicossexual;
- a importância decisiva da sexualidade na existência humana;
- a psicodinâmica resultante do conflito entre pulsão e defesa como fundamento da compreensão do psiquismo;
- os conceitos de fixação e regressão;
- o estudo dos mecanismos de defesa;
- a clínica baseada nos conceitos de resistência, transferência e contratransferência;
- a formulação de um processo analítico onde são importantes tanto a revelação (conscientizar o que é inconsciente) quanto a criação (no sentido de novas experiências reparadoras que se dão no âmbito da relação terapêutica);
- uma técnica que valoriza a atenção flutuante e a associação livre.
Filia-se como descendente também do pensamento de Wilhelm Reich ao:
- valorizar o trabalho corporal na psicoterapia como decorrência de uma compreensão do ser humano enquanto realidade somática;
- aceitar a importância da respiração e do aparelho locomotor na dinâmica emocional;
- fazer uso do conceito de uma bioenergia em seu raciocínio clínico;
- dar importância primordial, na teoria e na prática, à capacidade humana de auto-regulação somática e psíquica;
- entender a importância de analisar o caráter e agir sobre a couraça muscular;
- valorizar a vitalidade e o prazer como aspectos fundamentais da existência humana;
- mostrar um pendor para o otimismo e a esperança quanto ao futuro da humanidade e à capacidade de cada ser humano superar os obstáculos internos e externos à felicidade individual e coletiva;
- defender com paixão a vida em seus múltiplos aspectos;
- manifestar simpatia pelo que é espontâneo.
Tem sua especificidade ao:
- afirmar a singularidade de cada pessoa, dando pouca ênfase a tipologias;
- valorizar os aspectos lúdicos e prazerosos como um recurso válido na facilitação do desenvolvimento humano;
- enfatizar o trabalho a partir do estímulo interno;
- trazer novos conceitos teóricos e clínicos como personalidade primária e personalidade secundária, couraça secundária, a estratégia de fazer amizade com a resistência, couraça visceral e couraça tissular, ciclo vasomotor;
- acima de tudo, ressaltar o papel das vísceras na psicoterapia corporal, propondo o uso de um estetoscópio sobre o abdômen na massagem e dar atenção aos ruídos peristálticos como guia do processo clínico;
- propor o uso da massagem e do toque como instrumento importante no processo psicoterápico.
FONTE: www.ibpb.com.br